O líquor ou líquido
cérebro-espinhal é um fluido aquoso e incolor que vai ocupar o espaço
subaracnoideo e as cavidades ventriculares. Sua principal função se resume a
proteção mecânica do sistema nervoso central. O líquor constitui um importante
mecanismo amortecedor de choques que frequentemente atingem o sistema nervoso
central.
O estudo do líquor se faz
necessário para podermos identificar os diversos tipos de meningites, análises
locais são feitas para medir a pressão do líquor e assim chegar a um
diagnóstico sobre muitas afecções que acometem o sistema nervoso. Em um adulto
normal o líquor é límpido e incolor, apresenta de 0 a 4 leucócitos por mm³ e
uma pressão de 5 a 20cm de água. Apresenta também um volume total de 100 a
150cm³, e renova-se completamente a cada 8 horas.
Formação do Líquor
O líquor é ativamente secretado
pelo epitélio ependimário, principalmente dos plexos corióides, e sua
composição é determinada por mecanismos de transporte específicos. Sua formação
envolve transporte ativo de NA+Cl-, através das células ependimárias dos plexos
corióides, acompanhado de certa quantidade de água necessária à manutenção do
equilíbrio osmótico.
Circulação
Existem plexos corióides nos ventrículos laterais e no tecto do III e IV ventrículo. Os ventículos laterais acabam contribuindo com o maior contingente liquórico que passa ao III ventrículo pelos forames interventriculares, depois vai para o aqueduto cerebral e assim chega ao IV ventrículo. Através de aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o líquor formado no interior dos ventrículos ganha espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido no sangue principalmente através das granulações aracnóideas que projetam no interior dos seis da dura-máter.
REFERENCIA
ANGELO,
B; MACHADO, M. Neuroanatomia Funcional. Edição
02, São Paulo. Atheneu. 2003, p. 82 - 86.
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/liquor.htm
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